Mais um post sobre Banff, mais um lago e mais uma maravilha que eu agradeço todos os dias a oportunidade de ter conhecido. Depois de Lake Louise que contei aqui, vamos dar uma voltinha pelo Lake Minnewanka.
O Lake Minnewanka fica bem pertinho do centro de Banff. Em menos de 20 minutos chegamos, estacionamos e já estávamos babando com aquela vista incrível. O lago tem 28 km de comprimento e 142 metros de profundidade. Ou seja, é o maior lago da região das rochosas canadenses.
Primeiro pegamos o ticket do nosso passeio de barco que começaria em uma hora e pouco e fomos caminhar até o ponto mais perfeitinho do lago. Basta caminhar uns metros em direção do início das trilhas para dar de cara com esta paisagem encantadora.
Por ali há mesas de picnic e banheiro. Dá para passar o dia curtindo a vista e fazendo um lanchinho.
Lembrando que estivemos lá no verão e o clima estava delicioso com um céu azul e a cor das águas que mudavam a cada hora e a cada passagem de nuvem. Havia momentos em que o lago parecia uma pintura de tão azul e lindo.
Fomos no horário do almoço, então o local estava bem tranquilo com poucos turistas. Não sei dizer como o local fica mais cedo ou bem mais tarde.
Nós, mais uma vez, fomos mais para ver o lago e fazer o passeio de barco, mas muitos dos que estavam por lá foram fazer as trilhas no meio do mato e com certeza ver novas paisagens.
Vale lembrar que as trilhas sempre devem ser feitas em grupos de 3 ou mais e claro, seguindo as recomendações dos guias locais.
E depois de ficar curtindo a paisagem dos sonhos, fomos fazer o famoso cruzeiro pelo lago a convite de Brewster e Banff LakeLouise. O Banff Lake Cruise tem duração de uma hora, com guia explicando tudo sobre o local e uma vista incrível e única do final da cadeia de montanhas. É lindo demais.
O passeio fica ativo do meio de maio ao meio de Outubro. Depois a região é voltada para o turismo de inverno e as estações de ski.
Lá eles também alugam barcos para quem quer fazer o passeio por conta e ainda um passeio para quem quer fazer pesca artesanal no lago. Explicaram que há peixes incríveis que não são vendidos em nenhum restaurante ou comércio por conta da preservação da espécie. Então, se você pescar o seu poderá levá-lo a algum restaurante local que cobra para limpar e preparar o peixe.
Tanto nosso guia como o “motorista” do barco eram umas figuras. Engraçadíssimos e sabiam tudo do local. Durante todo o trajeto eles fazem piadas, contam a história do lago, detalhes sobre a fauna e a flora e mostram fotos antigas da região. Percebam nas fotos acima a diferença da vegetação de uma margem e de outra margem do lago. Por incrível que pareça, a margem da foto escura, que é coberta de árvores é bem menos “viva” do que a margem com árvores mais espaçadas e que podemos ver parte do solo.
A parte escura tem um solo mais castigado e não produtivo, então não há alimentos por lá. Deste lado vivem os lobos que saem para caçar longe e voltam para “dormir” nesta parte da floresta.
Já do outro lado há milhares de árvores frutíferas que são a principal fonte de alimentos dos ursos e outros animais que habitam este lado da floresta. Então, não pensem que os ursinhos de lá se alimentam dos turistas que fazem trilhas não…hahahah a alimentação é praticamente vegetariana, mas isso não significa que você pode dar bobeira por lá, né ?
O guia nos disse que como a floresta é muito extensa eles tem medo do fogo que pode devastar alguma região, então, de tempos em tempos um funcionário vai até um ponto no meio da floresta e passa vários meses sozinho morando por lá e observando do alto tudo o que acontece. Quando há sinal de fogo ele sinaliza a equipe.
Mas o mesmo fogo que pode acabar com tudo, foi responsável por este lado ser tão produtivo. Feito de forma controlada, as áreas queimadas ajudam renovar o solo e manter a região produtiva.
O ponto alto do passeio fica por conta da incrível vista do vale da rochosas que só pode ser visualizada neste passeio. A foto não mostra nem a metade de quão lindo é aquilo.
Durante o passeio o guia nos contou sobre alguns animais que habitam a região. Mostrou uma plaquinha com as presas dos bichinhos e no final do passeio ainda tinha uma guia mostrando “um urso” e explicando sobre a preservação, alimentação e muitas coisas. As crianças ao redor estavam encantadas.
Depois do barco era hora de partir para o próximo passeio. Ainda teremos vários posts sobre Banff. Por isso quando me perguntam se dois dias é o suficiente na cidade, eu de cara já digo que não. A região ao redor tem muita coisa para fazer, então se puder ficar pelo menos uns 4 dias já ajuda. Agora se a ideia é realmente fazer as trilhas e conhecer tudo, pode reservar mais dias ainda. Ver esta beleza toda correndo não vale, né ? Só se não tiver opção mesmo rs.
Informações:
Banff Lake Cruise – O passeio fica na margem do Lake Minnewanka que tem estacionamento no local. Consulte os valores e horários atuais no site da empresa.
O Spicy Vanilla conheceu o Banff Lake Cruise a convite de Brewster e Banff LakeLouise
Leia aqui todos os post sobre Banff
2 Comments
Van Infante
07/10/2014 at 06:22Cinthia,parabéns por suas publicações acompanho diariamente cada postagem sua. Estou fazendo dieta poderia me indicar um livro em português com receitas fáceis e ao mesmo tempo saudáveis. Desde já agradeço.
Bjinhus, Van.
Cinthia Ferreira
08/10/2014 at 13:56Puxa Van, não me lembro de nenhum agora. Estou fora do Brasil para dar um olhada nos meus, mas o mais saudável que eu tenho é um com foco em vegetais e hortaliças, mas não lembro o nome. O resto dos meus livros são todos gordinhos mesmo rs.
Bjs